É, acho que após tanto nhé-nhé-nhé, está na hora de contar como tudo começou, ao menos tudo que me vem à memória, a qual sempre falha e tenta me enrolar -.-
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Tudo começou em uma noite normal e quente (país tropical, sacumé) do dia 22 de agosto de 2007 (sim, eu sei que em agosto é inverno, mas a minha memória lembra de ser uma noite quente, então era uma noite quente e pronto!), quando fui convidada para participar de uma comunidade, a Garotas que jogam playstation!
O convite foi tão engraçadinho (coisa do tipo "por favor, se não gostar da comunidade ou do scrap, não nos ofenda") que resolvi ver do que se tratava. De cara no primeiro tópico, vi um fake já conhecido deoutros carnavais outras comunidades. Em outra circunstância, eu já havia tentado conversar com aquele fake que me chamava a atenção sabe lá Kratos o por quê, mas ele não tinha sequer me respondido, então eu acabei deixando pra lá.
Voltando agora ao começo do começo, deixem-me explicar melhor. Um belo dia estava eu sozinha em casa,coçando o sem ter o que fazer; comecei a procurar comunidades no orkut, encontrei uma e resolvi participar do chat, onde haviam dois membros conversando. Um deles era o fake Nameless. Puxei conversa com o tal de Nameless e, ao ser ignorada pela segunda vez, resolvi que o mar não estava para peixe.
Agora voltando ao começo normal... Entrei na tal comunidade (Garotas que jogam playstation) e, de cara, reconheci o Nameless, figura impossível de se esquecer; talvez pelo jeito meio tímido/misterioso que tenta se esconder atrás de um humor engraçadinho/sarcástico, talvez porque ele seria o amor da minha vida, ainda não descobri^^
Bom, ali foi o começo, a primeira conversa - conversa em que ele me respondeu, ao menos >.<
Após aquele dia, após a primeira conversa eu voltei ao chat, no fórum, por mais umas quatro ou cinco vezes, até que, numa madrugada (ah, sim! detalhe, sempre conversávamos após a meia-noite, quando eu voltava da aula e porque ambos éramos preguiçosos demais pra levantar antes das 3 da tarde). Onde eu estava? Ah, sim! Em uma noite, cheguei na comunidade e vi o fake conversando com outra fake, por hooooras, sim, o assunto parecia não ter fim e, por algum motivo, aquilo me deixou absurdamente enciumada. Talvez por ter sido "traída" em uma primeira fracassada tentativa de "relacionamento virtual"... (Pausa para meditar: Engraçado que eu não lembrava mais disso; acho que as coisas vão perdendo sua importância conforme as vamos esquecendo ou vivenciando coisas novas, coisas melhores) Só sei dizer que fiquei muito chateada com o que vi e, mesmo sabendo que não tinha nada a ver, resolvi não voltar mais lá.
Umas duas semanas haviam se passado e eu já estava quase esquecendo o ocorrido, quando me pedem para voltar àquela comunidade, sim, um novo scrap \o/ (Não dele, nunca dele. Em momento algum ele me convidou para coisa alguma, só pra deixar beem claro!)
E eis que resolvo dar uma segunda chance (segunda chance de que, ô, louca?) para o Nameless conversar comigo. Então assim foi, toda noite, toda santa noite, as vezes por mais de cinco horas seguidas, sem pausa nem para "necessidades fisiológicas", todos os dias, de segunda à sexta, e sábados e domingos por mais tempo (internet discada, para quem sabe como era), conversávamos todos os dias naquela comunidade, sem nunca trocar uma indireta, uma cantada ou sequer o msn (pode?).
Eu gostava daquilo, já passava os dias esperando dar meia-noite para ir à frente do pc e conversar com aquele tal de Nameless. Nossas conversas variavam e já tínhamos conversado sobre tudo que havia ser possível (para dois estranhos), quando então, após dois meses (dia 21 de outubro de 2007) eu resolvi bancar o cavalheiro e adicioná-lo ao meu perfil do orkut. Sim, havia dois meses que conversávamos sobre tudo e ainda não tínhamos sequer adicionado um ao outro no orkut. Msn então? Vai sonhando!
Mais dois meses se passaram e foi lá no dia 02 de dezembro de 2007 que resolvi bancar o cavalheiro de novo e pedir o msn do Nameless. Afinal, não tínhamos mais sobre o que conversar, senão partir para coisas pessoais, como o nome verdadeiro dele, por exemplo. Agora pasmem, ele quis se fazer de difícil e não me passar o msn; tive que pedir DUAS vezes. É mole?!
Finalmente adicionado no msn, agora passavamos noites em claro, conversando em três - Nameless, eu e um amigo gay dele. Acho que tudo era muito puro, uma amizade inocente demais para ficarmos sozinhos em uma janela virtual para conversar sozinhos, sem que ninguém pudesse ver ou interromper.
Antes disso, desde a primeira vez que o vi, lá na outra comunidade, eu senti que tinha algo que me atraía para aquele ser estranho que se intitulava de Nameless. Queria saber quem era, mas não sabia o motivo. Talvez por isso eu tenha corrido atrás, talvez por isso eu tenha insistido tanto. Se for levar em consideração que eu sou uma pessoa difícil, de extrema dificuldade de convívio intra-social, uma pessoa orgulhosa demais, que dificilmente admite o próprio erro e jamaaaaaaaaaaais corre atrás de outra pessoa, seja quem for... Já perdi grandes amigos por esse orgulho doentio, mas estava lá, que nem boba, correndo atrás de um rapaz cuja face eu sequer havia visto, cujo nome eu sequer conhecia.
O tempo foi passando, as conversas foram ficando mais pessoais e íntimas, trocávamos segredos, enfrentamos problemas juntos, ele foi o meu companheiro, meu escudo protetor nas horas mais difíceis da minha vida. Tiveram noites horríveis, em que eu não pude conversar com ele, nem sequer dar uma satisfação pela minha ausência, mas, mesmo assim, eu sabia que ele estava lá me esperando e isso me fazia mais forte para suportar o que estava passando. Passei por muitas coisas na vida e sempre contei com o Nameless lá para mim, para uma estranha, uma pessoa que poderia fugir sem deixar rastros. Acho que isso foi importante para nos deixar mais unidos, o fato de ambos poderem simplesmente desaparecer e nunca mais serem encontrados um pelo outro, o fato de poder acabar tudo da noite para o dia, sem sequer termos nos conhecido direito... tudo serviu de base para construirmos uma cumplicidade que eu juro, jamais vi igual.
E eu fui descobrir seu nome só lá pelo quarto mês de conversa, fui ver seu rosto pela primeira vez após uns 12 ou 13 meses (se não mais). Fui cara de pau para perguntar se ele gostava de mim lá pelo sétimo mês, obtive resposta afirmativa e enrolei dizendo que gostava dele também. Fui perceber que era muito mais que amizade o que eu sentia lá em março do ano passado, tentei afastá-lo, tinha medo de perder o que tínhamos, tinha medo de perder o meu melhor amigo, tinha... medo!
Tentei fugir, tentei afastá-lo de mim, mas não consegui. Juro que lutei contra tudo que estava sentindo, mas não deu, a paixão era muito maior que toda a minha força e lá em junho eu me declarei, dizendo que o amava também.
Começamos a conversar pelo telefone, gastei horrores em cartão telefônico para acordá-lo todos os dias, sempre o tirava da cama e, como eu trabalhava em um consultório, podia ficar no msn o dia inteiro; ele, estando desempregado, ficava conversando no msn comigo o dia todo. Posso dizer que foi a época mais maravilhosa da minha vida até aquele momento, conversávamos de manhã, pelo telefone, uns 15, 20 minutos todas as manhãs, eu subia o prédio, abria o consultório e ele estava lá, me esperando no msn. Eu saía do consultório as 18h, ligava para o celular dele e íamos conversando até o ponto de ônibus, até o ônibus chegar e, as vezes (quando não havia muito barulho dentro do ônibus), até a faculdade. Então eu desligava com o pé na porta da sala, aguardava o intervalo e ligava para ele de novo. Lá se iam mais uns 30 minutos de conversa (se um professor meu estiver lendo isso, agora saberá porque eu sempre chegava atrasada do intervalo >.<). E a noite, quando saía da aula, ligava pra ele e ficávamos conversando no ônibus, até eu chegar em casa, onde jantava, tomava banho e ia ligar para ele novamente, para dormirmos "juntos".
Foram dias maravilhosos, uma época que eu nunca vou esquecer. Dias cansativos, com trabalho e faculdade, mas tudo sendo recompensado pelo fato de ter o meu Nameless comigo, em tempo integral. Até no almoço a gente conversava, eu almoçava na frente do pc só pra falar com ele^^
Bom, o tempo passou, arrumamos empregos diferentes, horários diferentes e, mesmo assim, posso dizer que o amo mais do que a mim mesma, o tempo passa, as coisas mudam, as pessoas mudam... em partes! Tudo muda e eu o amo mais do que quando começamos, mais do que ontem e nem sei expressar, apenas não sei dizer como cabe tanto amor em mim.
Acho que depois de um tempo, depois que as conversas terminam, que todos os assuntos já foram esgotados, que o casal já está criando rotinas, depois que tudo deixa de ser novidade e quando você ainda quer ouvir tudo que ele tem a dizer, mesmo estando morta de cansada por um dia corrido com trabalho e estudo, quando você ainda quer ouvir o que ele tem a dizer, mesmo sendo a maior asneira do mundo, quando você ainda quer ouvir, presta atenção e quer realmente saber a opinião dele, sem interesse ou sem ser apenas por educação, acho que aí você descobre que não era só paixão, que a essência da paixão, daquela coisa do coração batendo só de pensar nele, já passou e agora o que restou mesmo foi o amor, o amor verdadeiro, que é baseado no dia-a-dia, nos defeitos ignorados, nas brigas apaziguadas, nas piadas que já não têm mais tanta graça. Quando se passam três anos ao lado de alguém se sabe muito sobre ele e, acho que ele também sabe muito sobre você, que vocês conhecem um ao outro melhor do que a si mesmos. Talvez seja aí que a situação mude de "namorinho virtual" ou paixonite, para amor, amor eterno, amor imensurável ou qualquer coisa assim.
Não sei explicar, é difícil acreditar que tanto tempo passou, que já enfrentamos tantas coisas juntos, coisas que nem caberiam serem mencionadas aqui; coisas tristes demais, problemas e todo tipo de situação que se possa imaginar, já enfrentamos absolutamente tudo, disso eu tenho certeza. Já brigamos por todos os motivos possíveis e já sorrimos e comemoramos por todos os motivos possíveis também, mas aí está a graça do relacionamento duradouro, cabe a nós acharmos novos motivos e também saber aproveitar de todas as coisas que já conhecemos, como se ainda não conhecêssemos. E eu só tenho certeza de uma única coisa: Vale a pena!
Seja como for, do jeito que for, quando for... morrer de amor nunca matou ninguém ;)
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Tudo começou em uma noite normal e quente (país tropical, sacumé) do dia 22 de agosto de 2007 (sim, eu sei que em agosto é inverno, mas a minha memória lembra de ser uma noite quente, então era uma noite quente e pronto!), quando fui convidada para participar de uma comunidade, a Garotas que jogam playstation!
O convite foi tão engraçadinho (coisa do tipo "por favor, se não gostar da comunidade ou do scrap, não nos ofenda") que resolvi ver do que se tratava. De cara no primeiro tópico, vi um fake já conhecido de
Voltando agora ao começo do começo, deixem-me explicar melhor. Um belo dia estava eu sozinha em casa,
Agora voltando ao começo normal... Entrei na tal comunidade (Garotas que jogam playstation) e, de cara, reconheci o Nameless, figura impossível de se esquecer; talvez pelo jeito meio tímido/misterioso que tenta se esconder atrás de um humor engraçadinho/sarcástico, talvez porque ele seria o amor da minha vida, ainda não descobri^^
Bom, ali foi o começo, a primeira conversa - conversa em que ele me respondeu, ao menos >.<
Após aquele dia, após a primeira conversa eu voltei ao chat, no fórum, por mais umas quatro ou cinco vezes, até que, numa madrugada (ah, sim! detalhe, sempre conversávamos após a meia-noite, quando eu voltava da aula e porque ambos éramos preguiçosos demais pra levantar antes das 3 da tarde). Onde eu estava? Ah, sim! Em uma noite, cheguei na comunidade e vi o fake conversando com outra fake, por hooooras, sim, o assunto parecia não ter fim e, por algum motivo, aquilo me deixou absurdamente enciumada. Talvez por ter sido "traída" em uma primeira fracassada tentativa de "relacionamento virtual"... (
Umas duas semanas haviam se passado e eu já estava quase esquecendo o ocorrido, quando me pedem para voltar àquela comunidade, sim, um novo scrap \o/ (Não dele, nunca dele. Em momento algum ele me convidou para coisa alguma, só pra deixar beem claro!)
E eis que resolvo dar uma segunda chance (segunda chance de que, ô, louca?) para o Nameless conversar comigo. Então assim foi, toda noite, toda santa noite, as vezes por mais de cinco horas seguidas, sem pausa nem para "necessidades fisiológicas", todos os dias, de segunda à sexta, e sábados e domingos por mais tempo (internet discada, para quem sabe como era), conversávamos todos os dias naquela comunidade, sem nunca trocar uma indireta, uma cantada ou sequer o msn (pode?).
Eu gostava daquilo, já passava os dias esperando dar meia-noite para ir à frente do pc e conversar com aquele tal de Nameless. Nossas conversas variavam e já tínhamos conversado sobre tudo que havia ser possível (para dois estranhos), quando então, após dois meses (dia 21 de outubro de 2007) eu resolvi bancar o cavalheiro e adicioná-lo ao meu perfil do orkut. Sim, havia dois meses que conversávamos sobre tudo e ainda não tínhamos sequer adicionado um ao outro no orkut. Msn então? Vai sonhando!
Mais dois meses se passaram e foi lá no dia 02 de dezembro de 2007 que resolvi bancar o cavalheiro de novo e pedir o msn do Nameless. Afinal, não tínhamos mais sobre o que conversar, senão partir para coisas pessoais, como o nome verdadeiro dele, por exemplo. Agora pasmem, ele quis se fazer de difícil e não me passar o msn; tive que pedir DUAS vezes. É mole?!
Finalmente adicionado no msn, agora passavamos noites em claro, conversando em três - Nameless, eu e um amigo gay dele. Acho que tudo era muito puro, uma amizade inocente demais para ficarmos sozinhos em uma janela virtual para conversar sozinhos, sem que ninguém pudesse ver ou interromper.
Antes disso, desde a primeira vez que o vi, lá na outra comunidade, eu senti que tinha algo que me atraía para aquele ser estranho que se intitulava de Nameless. Queria saber quem era, mas não sabia o motivo. Talvez por isso eu tenha corrido atrás, talvez por isso eu tenha insistido tanto. Se for levar em consideração que eu sou uma pessoa difícil, de extrema dificuldade de convívio intra-social, uma pessoa orgulhosa demais, que dificilmente admite o próprio erro e jamaaaaaaaaaaais corre atrás de outra pessoa, seja quem for... Já perdi grandes amigos por esse orgulho doentio, mas estava lá, que nem boba, correndo atrás de um rapaz cuja face eu sequer havia visto, cujo nome eu sequer conhecia.
O tempo foi passando, as conversas foram ficando mais pessoais e íntimas, trocávamos segredos, enfrentamos problemas juntos, ele foi o meu companheiro, meu escudo protetor nas horas mais difíceis da minha vida. Tiveram noites horríveis, em que eu não pude conversar com ele, nem sequer dar uma satisfação pela minha ausência, mas, mesmo assim, eu sabia que ele estava lá me esperando e isso me fazia mais forte para suportar o que estava passando. Passei por muitas coisas na vida e sempre contei com o Nameless lá para mim, para uma estranha, uma pessoa que poderia fugir sem deixar rastros. Acho que isso foi importante para nos deixar mais unidos, o fato de ambos poderem simplesmente desaparecer e nunca mais serem encontrados um pelo outro, o fato de poder acabar tudo da noite para o dia, sem sequer termos nos conhecido direito... tudo serviu de base para construirmos uma cumplicidade que eu juro, jamais vi igual.
E eu fui descobrir seu nome só lá pelo quarto mês de conversa, fui ver seu rosto pela primeira vez após uns 12 ou 13 meses (se não mais). Fui cara de pau para perguntar se ele gostava de mim lá pelo sétimo mês, obtive resposta afirmativa e enrolei dizendo que gostava dele também. Fui perceber que era muito mais que amizade o que eu sentia lá em março do ano passado, tentei afastá-lo, tinha medo de perder o que tínhamos, tinha medo de perder o meu melhor amigo, tinha... medo!
Tentei fugir, tentei afastá-lo de mim, mas não consegui. Juro que lutei contra tudo que estava sentindo, mas não deu, a paixão era muito maior que toda a minha força e lá em junho eu me declarei, dizendo que o amava também.
Começamos a conversar pelo telefone, gastei horrores em cartão telefônico para acordá-lo todos os dias, sempre o tirava da cama e, como eu trabalhava em um consultório, podia ficar no msn o dia inteiro; ele, estando desempregado, ficava conversando no msn comigo o dia todo. Posso dizer que foi a época mais maravilhosa da minha vida até aquele momento, conversávamos de manhã, pelo telefone, uns 15, 20 minutos todas as manhãs, eu subia o prédio, abria o consultório e ele estava lá, me esperando no msn. Eu saía do consultório as 18h, ligava para o celular dele e íamos conversando até o ponto de ônibus, até o ônibus chegar e, as vezes (quando não havia muito barulho dentro do ônibus), até a faculdade. Então eu desligava com o pé na porta da sala, aguardava o intervalo e ligava para ele de novo. Lá se iam mais uns 30 minutos de conversa (se um professor meu estiver lendo isso, agora saberá porque eu sempre chegava atrasada do intervalo >.<). E a noite, quando saía da aula, ligava pra ele e ficávamos conversando no ônibus, até eu chegar em casa, onde jantava, tomava banho e ia ligar para ele novamente, para dormirmos "juntos".
Foram dias maravilhosos, uma época que eu nunca vou esquecer. Dias cansativos, com trabalho e faculdade, mas tudo sendo recompensado pelo fato de ter o meu Nameless comigo, em tempo integral. Até no almoço a gente conversava, eu almoçava na frente do pc só pra falar com ele^^
Bom, o tempo passou, arrumamos empregos diferentes, horários diferentes e, mesmo assim, posso dizer que o amo mais do que a mim mesma, o tempo passa, as coisas mudam, as pessoas mudam... em partes! Tudo muda e eu o amo mais do que quando começamos, mais do que ontem e nem sei expressar, apenas não sei dizer como cabe tanto amor em mim.
Acho que depois de um tempo, depois que as conversas terminam, que todos os assuntos já foram esgotados, que o casal já está criando rotinas, depois que tudo deixa de ser novidade e quando você ainda quer ouvir tudo que ele tem a dizer, mesmo estando morta de cansada por um dia corrido com trabalho e estudo, quando você ainda quer ouvir o que ele tem a dizer, mesmo sendo a maior asneira do mundo, quando você ainda quer ouvir, presta atenção e quer realmente saber a opinião dele, sem interesse ou sem ser apenas por educação, acho que aí você descobre que não era só paixão, que a essência da paixão, daquela coisa do coração batendo só de pensar nele, já passou e agora o que restou mesmo foi o amor, o amor verdadeiro, que é baseado no dia-a-dia, nos defeitos ignorados, nas brigas apaziguadas, nas piadas que já não têm mais tanta graça. Quando se passam três anos ao lado de alguém se sabe muito sobre ele e, acho que ele também sabe muito sobre você, que vocês conhecem um ao outro melhor do que a si mesmos. Talvez seja aí que a situação mude de "namorinho virtual" ou paixonite, para amor, amor eterno, amor imensurável ou qualquer coisa assim.
Não sei explicar, é difícil acreditar que tanto tempo passou, que já enfrentamos tantas coisas juntos, coisas que nem caberiam serem mencionadas aqui; coisas tristes demais, problemas e todo tipo de situação que se possa imaginar, já enfrentamos absolutamente tudo, disso eu tenho certeza. Já brigamos por todos os motivos possíveis e já sorrimos e comemoramos por todos os motivos possíveis também, mas aí está a graça do relacionamento duradouro, cabe a nós acharmos novos motivos e também saber aproveitar de todas as coisas que já conhecemos, como se ainda não conhecêssemos. E eu só tenho certeza de uma única coisa: Vale a pena!
Seja como for, do jeito que for, quando for... morrer de amor nunca matou ninguém ;)
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